A clínica afirma realizar biópsias de embriões antes da fertilização in vitro, usando DNA para determinar o sexo e, em seguida, implantando somente embriões do sexo masculino no útero da mãe.
Dos 1.020 entrevistados da Gallup, 40% disseram que, se pudessem escolher, iam querer um menino, contra 28% que escolheriam uma menina. O resto não tem uma preferência.
Antes dessa técnica das clínicas de fertilidade, somente a ultrassonografia iria indicar se você tem um menino ou uma menina no ventre, mas isso só ocorreria cerca de 18 semanas depois da gravidez.
Além do ultrassom, um kit caseiro de teste de gênero de uma empresa da Nova Zelândia criou uma super controvérsia em 2009, já que algumas pessoas afirmaram que os pais saberem o sexo de um feto logo no início da gravidez poderia estimulá-los a procurar um aborto.
O aborto em si já é muito polêmico e divide opiniões em tópicos como assassinato e direito de escolha. A seleção de sexo aumenta a discussão com o preconceito de gênero e gera reflexões como: o que será do mundo se todos começarem a querer apenas meninos? As mulheres voltariam a ser (ou continuaram a ser) inferiorizadas? O desequilíbrio vai afetar a reprodução humana? Existem consequências físicas ou psicológicas?
Por enquanto, nos resta apenas bater: escolher o sexo do bebê é uma coisa normal ou antiética?

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